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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Coluna FC - @FCGloboEsporte - 03.08.2012

Da calma de Tarallo ao desespero de Joice, Brasil é eliminado pelo Canadá no Basquete Feminino: 


O cenário era o mesmo: a zona de entrevistas da Arena de Basquete. O tema também: a eliminação da seleção feminina, que perdeu para o Canadá nesta quinta-feira e disse adeus à classificação para a próxima fase. As reações, no entanto, foram extremamente opostas. Último a falar com os jornalistas, o técnico Luís Cláudio Tarallo estava abatido, mas manteve o tom sereno e evitou transformar tudo em terra arrasada. Antes dele, a ala-armadora Joice era o avesso dessa imagem. Chorando e falando frases desconexas em tom de revolta, era o símbolo de um time que lutou, mas bateu na trave quatro vezes em Londres.

- Putz. Dá um tapa na minha cara! Estou p... Estou p... Está desligada, põe o dedo na tomada. Estou representando meu país, não estou aqui de brincadeira. Para a torcida, eu diria sinto muito, obrigada por terem assistido ao jogo. Com certeza agora as jogadoras estão chorando. Eu já chorei. Não vim aqui para cumprir tabela não, de verdade, não vim aqui para passar vergonha não. Tudo funcionou bem, só não veio o resultado - desabafou Joice, nitidamente abalada com a eliminação em sua primeira participação olímpica.

À exceção de Joice, Clarissa e Adrianinha, todas as outras jogadoras passaram sem dar declarações, com a expressão fechada após a derrota. Tarallo, com paciência, era o oposto da ala-armadora. Tentava explicar pausadamente o que aconteceu, mas também não escondia a decepção. 

Com Marta apagada, Brasil Feminino perde para o Japão e dá adeus aos Jogos Olímpicos: 


Sem apresentar um futebol convincente em qualquer momento do torneio, chegou ao fim, nesta sexta-feira, o sonho da medalha olímpica para as meninas do futebol brasileiro. Mais uma vez com Marta apagada e pouco produtiva, o Brasil perdeu por 2 a 0 para o Japão, no Millenium Stadium, em Cardiff, País de Gales, e deu adeus aos Jogos de Londres.

Depois de duas medalhas de prata nos Jogos de Atenas (2004) e Pequim (2008), a seleção brasileira ficou pelo caminho e, pela primeira vez, está fora das semifinais. Em Atlanta (1996) e Sidney (2000), o Brasil terminou na quarta colocação. Atual campeão mundial, o Japão segue vivo e vai enfrentar a França, nas semifinais, em Londres, na segunda-feira. Na outra semifinal, os Estados Unidos aguardam o vencedor de Canadá x Grã-Bretanha.

No duelo entre Marta - cinco vezes bola de ouro da Fifa - e Sawa - atual melhor do mundo -, a japonesa foi superior. Não que a camisa 10 do Japão tenha sobrado em campo. Ela teve apenas uma boa atuação e participou do primeiro gol japonês. Já a brasileira, que outrora encantou nos Jogos Olímpicos, pouco fez para ajudar a seleção, nesta sexta-feira. 


Após dieta "de engorda" e de conquistar um Bronze para o Brasil no Judô, Baby quer sair com a namorada: 


Rafael Silva, o Baby, queria chegar aos 170 quilos até esta sexta-feira, quando entraria em ação em Londres. Eram 20 acima de seu peso normal. Lutou com 168kg. E conquistou a medalha de bronze na categoria pesado, a primeira do país. Com a joia no peito, só quer saber de uma coisa:

- Foi um trabalho duro. Estava me sentindo rápido na última semana, e o resultado veio. Fiz um trabalho físico muito bom, com nutricionista, preparador físico. Agora quero jantar com a minha namorada, Bruna. Ela e minha tia, Eliana, vieram aqui.

No pódio, Baby e os outros medalhistas se apertaram no degrau mais alto ao lado do francês Teddy Riner, campeão, para uma foto.

- Vou tentar não quebrar a minha medalha, igual ao Kitadai. Não pode tomar banho com a medalha - disse, brincando com o ligeiro, que deixou sua medalha de bronze cair no chão e teve de pedir ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para trocá-la


Com show de Ricardo no bloqueio, Brasil avança no Vôlei de Praia Masculino: 


O estreante Pedro Cunha e Ricardo, bronze em Pequim-2008 e ouro em Atenas-2004, precisaram suar a camisa para vencer os espanhóis Herrera e Gavira, por 2 sets a 0 (21/18 e 21/19), pelas oitavas de final dos Jogos de Londres. Muralha de 2m de altura, o campeão olímpico brilhou na rede e foi decisivo na vitória verde-amarela. Invictos, os brasileiros são os únicos que ainda não perderam nenhum set no torneio de vôlei de praia. Os adversários da dupla nas quartas serão conhecidos após o jogo entre os alemães Brink e Reckermann e Samoilovs e Sorokins, da Letônia.

O caminho da dupla canarinho em busca do lugar mais alto do pódio ficou mais fácil após a eliminação dos americanos Rogers e Dalhausser, ouro em Pequim, em outro confronto pelas oitavas. Em Londres, o Brasil não sofreu derrotas na modalidade.

- A gente está curtindo este momento, vivendo intensamente cada partida. Isso nos enche de energia a cada ponto. Conseguimos manter nossa concentração na virada de bola e controlar os nossos erros durante o jogo. Foi um difícil, mas deu certo. O vento está um pouco diferente, de todos os lados, não mantém uma direção só, isso atrapalha muito, tive dificuldades em alguns momentos até para levantar a bola para o Pedro - afirmou Ricardo ao SporTV.

Cielo é bronze nos 50m livres da Natação em Londres. Fratus fica em quarto. Por pouco uma dobradinha...: 


O olhar era de desolação. Depois de quatro anos de domínio absoluto nos 50m livre, foi difícil olhar para o placar e ver que a coroa lhe tinha sido tirada. Enquanto Florent Manaudou se assustava ao perceber o que tinha acabado de fazer, Cesar Cielo tentava aceitar que seu esforço não tinha sido suficiente para vencer a prova. Queria o bicampeonato, se igualar a Alexander Popov e Gary Hall Jr., mas teve de se contentar com a medalha de bronze. O francês não era cotado como um dos favoritos. Fez o melhor tempo da vida (21s34) e derrubou o rei. O americano Cullen Jones ficou com a prata (21s54), seguido por Cielo (21s59). Dois centésimos depois chegou Bruno Fratus

O rosto entregava o que as palavras tentavam esconder. Cielo estava chateado, sem entender muito bem o que tinha acontecido. Apostou na véspera: a briga pelo ouro ficaria entre americanos e brasileiros. Nunca com Manaudou, que tinha passado à final com o sexto tempo. A surpresa foi grande. Cielo não achou que tenha nadado tão mal, mas ao mesmo tempo dizia não estar totalmente satisfeito. Repetia que não estava totalmente triste, embora não tenha contido as lágrimas quando viu os pais na arquibancada.

- Não foi uma tristeza completa porque peguei medalha. Acho que poderia ter feito melhor sim, pelo menos o melhor tempo da minha vida (21s38 sem os trajes). Mas o francês fez uma grande prova e mereceu ganhar. Fiz o melhor que tinha desde a baliza até a parede. Fiquei a dois décimos do meu melhor, mas infelizmente não deu. Acho que o cansaço acabou comprometendo. Fui o único dali dos oito que nadou os 100m livre desde as eliminatórias e fui direto para os 50m. E nos 50m você precisa estar descansado de outras provas. Quando chegou a hora de nadar essa prova, eu já estava um pouco queimado de velocidade e faltou um pouquinho para conquistar o ouro - disse Cielo.

Recordista mundial da distância, o brasileiro admitiu que as pernas não responderam ao seu comando como de costume. A prova no bloco não foi tão boa. Chegou até a pensar que tinha batido na borda na frente de Cullen Jones, que contou com a torcida de Kobe Bryant & Cia. Não deu. Em Pequim-2008, Cielo passou pela mesma rotina. Nadou primeiro os 100m e depois os 50m. Subiu ao pódio nas duas. Desta vez, o aproveitamento não foi o mesmo e o fez repensar a escolha.

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