Bolt volta a vencer nos 200m e consolida reinado no Atletismo: "Agora eu sou a lenda":
Há
quatro anos, antes de dar um beijo de boa sorte, Jennifer Bolt fez um pedido ao
pé do ouvido do filho. Queria que Usain entrasse naquela pista do Ninho do
Pássaro, em Pequim, e batesse o recorde de Michael Johnson nos 200m rasos. A
resposta foi rápida: "Você acha que é assim tão fácil, mãe?". Não
era, ela sabia. A marca estava em poder do americano desde Atlanta 1996, mas
ela precisava dar uma provocada no seu menino. E ele entendeu a mensagem não
como um pedido, mas como uma ordem. Foi lá, correu e riscou Johnson do livro
dos recordes por dois centésimos. Nos Jogos de Londres, não foi nem preciso
desafiá-lo. Bolt tinha pressa para se tornar uma lenda. Só se consideraria
assim depois que conquistasse o bicampeonato olímpico em sua prova preferida.
Precisou de 19s32 para isso. Nesta quinta-feira, se tornou o primeiro homem da
história a vencer a prova duas vezes. Fez mais. É o único a conseguir dois
títulos seguidos nos 100m e nos 200m.
Foi o que vim fazer
aqui. Fiz o que queria. Agora eu sou uma lenda. Estou na mesma categoria de
Michael Johnson. E me sinto horando por isso porque cresci vendo-o quebrar
recordes mundiais. Ele é um grande atleta. Eu não tenho nada a provar. Mostrei
ao mundo que sou o melhor e, agora, só quero me divertir - disse.
E fez tudo parecer realmente uma grande brincadeira. Bolt
pisou na pista com boné virado para trás, falando com os adversários como quem combina
uma corridinha até ali o outro lado. Poucos segundos após a largada lá estava
ele, na frente. Deu aquela olhadinha para o lado esquerdo só para se assegurar
de que Yohan Blake tinha mesmo ficado para trás. Cruzou a linha de chegada com
o dedo na boca, como se pedisse silêncio, e passou a fazer flexões logo depois.
Levou o Estádio Olímpico ao êxtase. Parecia ter ficado mais cansado durante a
interminável volta olímpica ao lado de Blake (19s44) e Warren Weir (19s84),
seus compatriotas que completaram o pódio.
O
sonho do ouro olímpico chegou ao fim para Alison e Emanuel. Em jogo equilibrado
e emocionante até o último ponto, os alemães Brink e Reckermann, campeões
mundiais em 2009, venceram os brasileiros, campeões mundiais em 2011, por 2
sets a 1 (23/21, 16/21 e 16/14), nesta quinta-feira, na Arena do Vôlei de
Praia, e subiram ao lugar mais alto do pódio das Olimpíadas de Londres. A prata
completa a coleção de cores de medalhas de Emanuel, de 39 anos, que disputou
todos os torneios da modalidade em Jogos Olímpicos , desde Atlanta 1996. Ao lado de
Ricardo, ele conquistou o ouro em Atenas 2004 e o bronze em Pequim 2008. Desta
vez, ele atuou com Alison, de 26 anos, que considera Emanuel seu ídolo e
decidiu trocar o vôlei de quadra pelo de praia quando viu o agora parceiro
conquistar o título olímpico há oito anos.
Na
preliminar, os letões Plavins e Smedins derrotaram os holandeses Nummerdor e
Schuil por 2 sets a 1 (19/21, 21/19 e 15/11) e levaram o bronze.
Estreante em Olimpíadas, Alison se emocionou no momento em
que subiu ao pódio.
-
Quando eu estava ali, um filme passou pela minha cabeça, tudo que eu passei até
chegar aqui e a superação da minha carreira. Eu não imagnava ganhar uma medalha
olímpica e jogar ao lado desse monstro que é o Emanuel, um cara com quem eu aprendo
todos os dias - disse ao Sportv o maior bloqueador do torneio
olímpico, com 41 pontos no fundamento em sete partidas. Mais experiente,
Emanuel destacou a importância de mais uma medalha em seu currículo.
- É
muita alegria estar lutando por uma medalha na arena lotada com 15 mil pessoas.
Foi um espetáculo. É claro que queríamos o ouro, não esperávamos a prata, mas,
numa final como essa, qualquer resultado é válido, e estamos muito satisfeitos
- afirmou.
Vinte anos após primeiro ouro de Zé, Brasil bate Japão por 3x0 e vai à final do Vôlei Feminino:
Há exatos 20 anos, na Espanha, Marcelo
Negrão jogou a bola lá no alto, desceu o braço nela, e não houve holandês que
conseguisse segurar o foguete. Todo de azul naquele 9 de agosto de 1992, José
Roberto Guimarães se atracou com a comissão técnica à beira da quadra e
festejou aos berros o primeiro ouro da história do vôlei brasileiro em Olimpíadas. Duas
décadas depois, na Inglaterra, ele estava de azul outra vez, agora com uma
faixa amarela que desce das costas para as mangas. Os cabelos estão mais
grisalhos, mas a coleção de metais preciosos está mais pesada, com a vitória em
Pequim há quatro anos. Nesta quinta-feira simbólica, a seleção feminina deu de
presente ao treinador a chance de lutar pelo terceiro ouro. Com autoridade, o
Brasil despachou o Japão na semifinal por 3 a 0 (25/18, 25/15, 25/18) e avançou para
decidir os Jogos de Londres contra os Estados Unidos.
Logo mais, três jogos fecham a rodada de futebol do Brasileirão:
Ás 21h00, três jogos finalizam a rodada do Campeonato Brasileiro da Série A:
• Fluminense x São Paulo
• Ponte Preta x Grêmio
• Atlético/MG x Coritiba
E aí? Quem vai ganhar? Mande já seu palpite para nosso Twitter - @FCGloboEsporte e caso acerte o marcador, será indicado para mais de 8,700 seguidores! Manda brasa!
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Fluminense 1 x 1 São Paulo
ResponderExcluirPonte Preta 1 x 2 Grêmio
Atlético min 2 x 0 Coritiba